sexta-feira, 29 de junho de 2012

Viaduto em Três Rios - 12

Estou desatualizado e com isso meus leitores. Sei que o maior atrativo nesse blog tem sido o processo da construção do viaduto em TR. Também acho uma boa história, mas, caros leitores estou desatualizado.
Por dois motivos: primeiro andei muito pelo Rio e JF, claro. Segundo, depois que minha fiel câmera, caiu no chão em NYC, me perdoem mas esse é um blog sobre viagens,  ela nunca mais foi a mesma e está internada novamente.
Acabo de ver no fcbk uma foto do arco do viaduto iluminado de cores diferentes.
 Iluminação cenográfica como se diz.
Amanhã estarei em TR para fotografar e prometo, mesmo que em não mais primeira mão, colocar essa cenografia em debate.
No mais ele ( o viaduto), está quase pronto e espero poder escrever sobre a cidade e suas escolhas.
Nossas escolhas.

terça-feira, 26 de junho de 2012

some days are better than others days






quarta-feira, 20 de junho de 2012

humanidade2012










Muitas questões saltam por minha mente, como macacos saltam de árvore em árvore num dia quente de verão.
Que sei eu?


terça-feira, 19 de junho de 2012

Tekó Porã

Tekó Porã, conceito de "bem viver", na ligua guarani. Ver em: cultura.gov.br/riomais20, cultura e sustentabilidade, o texto: Declaração de São Paulo sobre cultura e sustentabilidade.
Foto acima de bandeira na Cúpula dos Povos, no Aterro do Flamengo - Rio+20, 2012.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Rio + 20 (desdobramentos)

Leio agora, na internet, que os indios invadiram o prédio do BNDS, uns dois mil indios, exigindo que o dinheiro dado para a construção de grandes fábricas, seja repassado para eles, já que são os legítimos doznos da terra onde grupos brasileiros e estrangeiros se instalam. Leio os comentários dos leitores, cheios de preconveito e ignorância, como se os indios fossem um mal à sociedade brasileira, mal sabendo toda a tragédia a que foram submetidos, comentei um oico sobre isso aqui no blog, tanto no texto sobre a Rio + 20, quanto sobre o filme Xingu, que cada vez chego a conclusão que deveria ser obrigatório para todo mundo no país ver. Nem imagino como será o desfecho dessa invasão, mas com certeza nada será ou poderá ser feito, já que não é assim que o "nosso" mundo funciona. Vamos ver a repercussão na imprensa, só isso já será um dado sobre nossa consideração para com os indios. Com certeza a Rio + 20 vai azmuio além da questão iandígena, mas no Brail, queiramos ou não ela está no centro do debate.

Rio + 20


Depois de ler o texto do Zuenir Ventura, no Globo de sábado, não tive como parar de pensar na exposição Humanidades 2012, de bia Lessa, no Forte de Copacabana. Precisava ver. Por isso resolvi que o domingo seria o ideal para me dedicar a ver e pensar os conceitos propostos na exposição.
Mas ao chegar em frente ao forte, lá pelas 11:30 da manhã, deparei-me com uma fila enorme, que se arrastava por toda Francisco Otaviano.
Fiquei sem coragem de enfrentar aquela fila e ao mesmo tempo frustrado. Estava ansioso por aquela experiência, ainda mais por que ao me aproximar do forte pela prais de Copacabana, ia lendo os letreiros luminosos que lançavam frases de artistas e filósofos pelo ar daquela manhã e numa delas, li algo como que dizendo que a vida é inobjetável, enquanto formos lançados no turbilhão do ser. Peço perdão por estar resumindo a frase a minha modas, mas era uma fase muito complexa que posso traduzir assim. Era uma frase de Heidegger. Heidegger está vivo na Rio + 20. Assim como  Leminsky, Rimbaud e outros.
Fiquei pensando no inobjetável Heideggeriano e acabei pensando na forma como nos relacionamos com o mundo hoje em dia. Nossa adoração pelo consumo, e nisso, se escapar alguém é muito pouca gente e no nosso país, que se sente agora levantando de sua pobreza atávica, isso se dá de forma radical, pois parece que a felicidade que sempre ouvimos falar, que só existia no capitalismo avançado, só se dá através do consumo.
Levar objetos para casa, não é de certa forma, tornar-nos objetos dos objetos?
E foi divagando assim, que caminhei por Ipanema, conversando com uns amigos... Depois de deixa-los resolvi ir até o aterro do Flamengo, na Cúpula dos Povos, onde poderia continuar a pensar sobre nosso malfadado planeta nesse século iniciante, e pensar que a revolução industrial foi outro dia...
Na cúpula o ambiente era de total mistura, congraçamento e alegria, se você só ficasse passeando pelos jardins dos aterro, mas se você entrasse em algumas das tendas onde os debates estavam acontecendo a coisa mudava um pouco.
Parei na tenda onde um grupo de índios discutia suas questões e reivindicações que pretendem levar ao secretário geral das Nações Unidas. Uma discussão complicada porque uma parte do grupo ainda não havia chegado e eles não sabiam onde esses se encontravam, ao mesmo tempo havia índio de diferentes partes do Brasil e as questões de grupos do sul são diferentes de grupos do Rio ou do Xingu, mas todos puderam se inscrever e falar livremente e achei interessante que muitas senhoras indias já com idade avançada, levantassem e tomassem da palavra para reivindicar por seus povos.
Fiquei realmente emocionado ao ver lideranças femininas e jovens em meio aos caciques com seu cocares lindamente coloridos. Aliás a arte do cocar é um capítulo à parte.
Mas no decorrer do debate o que fica claro e isso é dito por um dos líderes indígenas é que as questões indígenas fora "relegadas" a uma tenda na cúpula, no aterro do flamengo, ao invés de terem sido levadas para os debates centrais no Rio Centro, na Barra da Tijuca, onde segundo um outro indio, os tubarões vão se encontrar.
E se pensarmos bem o índio está certo, porque por trás da questão indígena, está o alto desmatamento, as hidrelétricas, a soja transgênica, a expansão do gado por áreas de floresta e por aí vai.
A todo momento eles lembravam que tudo isso está ligado aos acontecimentos de 500 anos atrás...
Saí do aterro um pouco melancólico e menos otimista do que quando cheguei e vi tanta gente querendo mudar o mundo...
Isso não é tarefa fácil, quiçá seja para humanos...
Depois tem mais sobre a Rio + 20.
   

sexta-feira, 8 de junho de 2012

New York - imagens escolhidas









quarta-feira, 6 de junho de 2012

5.000

Hoje esse blog, desnecessário, completou cinco mil visualizações.
O que é pouco, considerando que vivemos uma época de grandes movimentos de massa, inclusive no território da internet, que é como disse um dos membros do Partido Pirata, na Alemanha, o lugar onde eles vivem. Eles, digo eu e muita gente mais. Legião. Eu mesmo, cuja idade deveria ser aquela em que se dispensam esses gadgets, não largo meu note e agora meu ipad, o que piorou muito a situação, esqueço até de tirar fotos para esse blog.
Pois é nesse território que que está esse blog, que conta um pouco das minhas viagens e onde exponho algumas idéias, em textos mais ou menos inspirados de acordo com o dia, a noite ou o vinho...
O blog nasceu em outubro de 2010, ainda não completou dois anos, por isso acho cinco mil um número bastante expressivo e quero agradecer aos meus 17 seguidores, o número é esse mesmo, posso provar e aos eventuais visitantes.
Embora não responda as postagens leio-as todas e fico feliz com as mensagens mesmo as de crítica, porque o legal é que o blog serviu para alguém passar alguns minutos de seu dia.
Pretendo continuar com esse blog por mais tempo e principalmente, continuar viajando, mesmo sem sair de casa e aqui deveria citar Pascal, mas tudo bem...
Tenho acompanhado as mudanças pelas quais passa Três Rios e em menos medida Juiz de Fora e pretendo também continuar e por isso deixo aqui meu protesto acerca da ideia de flexibilizar o uso das ciclofaixas em TR para uso de automóveis. Ideia patética do CDL. Isso vai contra toda ideia de uma cidade sustentável nesse momento de vivo debate sobre o futuro de nossas cidades e mesmo do planeta.
Espero que o blog ajude a despertar para essa questão, aqueles que ainda estão dormindo.
Abraço a todos.
Obrigado.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

New York - 4






Humano, demasiado humano...