Novembro de 2016 está frio. É raro fazer frio no estado do Rio de Janeiro nessa época do ano.
Mas não é raro que chova e choveu muito e o canal do tempo avisa que mais chuva virá antes de dezembro.
A primavera tem disso é uma estação intermediária e portanto instável.
É uma época bonita porque a plantas ficam mais fortes e embora no Brasil não haja a mudança das estações de forma tão visível quanto nos países temperados, ainda assim percebe-se claramente a mudança que acontece na natureza, seja na luz, seja no ar que se torna mais úmido, seja no verde primeiramente claro e depois vigorosamente fortalecido das arvores. Toda primavera é uma promessa.
Mas novembro está mais frio, há um inverno que permanece, é um inverno que vem da sociedade, embrutecida, violentada e violenta, exigindo brutalidade sobre a brutalidade como se a salvação estivesse na exclusão, proibição, na interdição de pessoas, hábitos, esperanças.
O Brasil está brutalizado e estranhamente, ou melhor, não estranhamente, uma parte da população quer isso, levada na conversa por certa mídia cujo principal interesse é defender os eternos senhores de escravos que se pensam como os donos desse país.
Ainda enfrentaremos dias frios e mesmo que o sol brilhe e os termômetros batam os quarenta graus ainda sentiremos o ar frio da insensatez.
Mas não é raro que chova e choveu muito e o canal do tempo avisa que mais chuva virá antes de dezembro.
A primavera tem disso é uma estação intermediária e portanto instável.
É uma época bonita porque a plantas ficam mais fortes e embora no Brasil não haja a mudança das estações de forma tão visível quanto nos países temperados, ainda assim percebe-se claramente a mudança que acontece na natureza, seja na luz, seja no ar que se torna mais úmido, seja no verde primeiramente claro e depois vigorosamente fortalecido das arvores. Toda primavera é uma promessa.
Mas novembro está mais frio, há um inverno que permanece, é um inverno que vem da sociedade, embrutecida, violentada e violenta, exigindo brutalidade sobre a brutalidade como se a salvação estivesse na exclusão, proibição, na interdição de pessoas, hábitos, esperanças.
O Brasil está brutalizado e estranhamente, ou melhor, não estranhamente, uma parte da população quer isso, levada na conversa por certa mídia cujo principal interesse é defender os eternos senhores de escravos que se pensam como os donos desse país.
Ainda enfrentaremos dias frios e mesmo que o sol brilhe e os termômetros batam os quarenta graus ainda sentiremos o ar frio da insensatez.