quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
É verão no Brasil
de cima para baixo: piscina do CAER em Três Rios - RJ, o morro da torre visto do segundo trampolim da piscina do CAER, a mesma piscina para David Hockner, praia do Recreio no Rio de Janeiro, a mesma praia num dia muito bonito; Ipanema e Leblon, vistas do mirante do Leblon, barraca com figa contra mal olhado em Copacabana, e por último transatlântico ancorado no porto do Rio de Janeiro, cidade maravilhosa, coração do meu Brasil. Fotos tiradas entre 28 e 29 de dezembro de 2010.
Bom ano novo para todos.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Pode crê, amizade...
Com estas fotos pensei em terminar um texto sobre viagens e amizade, pois está claro que uma coisa se liga à outra. Até cheguei a esboçar tal texto, mas por fim ele não fazia jus, esteticamente a importância que dou ao fato de possuir amigos. Até pesquisei o que alguns filósofos e escritores disseram sobre o assunto, mas realmente desisti.
Então fiquemos só com as fotos.
Acerca da primeira: é ilustrativa sobre um tempo, fim dos anos 80, quando faziamos viagens entre o estado de Minas e do Rio, num galaxie, parecido com esse dodge da foto, que era do Marcelo. Eram viagens bem divertidas e malucas e o mais engraçado era chegar numa pequena cidade com um carro como este. Equivalia a chegar numa nave espacial e faziamos enorme sucesso, conheciamos quase a cidade toda e muitas vezes eramos convidados para passar a noite em fazendas ou casas no centro da cidade, no dia seguinte sempre rolava uma cachoeira, sem falar nas festas...
A segunda foto, tirada pela Marise e encontrada nos arquivos de seu laboratório fotográfico, no dia 25 de dezembro de 2010, é um registro de uma viagem a Ibitipoca, note-se a toalha de chita, um luxo naqueles anos 90, nesse lugar tão sossegado de Minas.
A Ibitipoca ainda vou muito e pessoas queridas moram ou tem casa lá, quem não conhece deveria conhecer e a pousada da Marise, Alto dos Manacás é a mais bonita.
São só duas fotos e portanto estão faltando outros amigos e amigas, depois farei outras postagens. Por agora fica só esse comentário sobre como é bom viajar com os amigos e guardar as lembranças.
Então fiquemos só com as fotos.
Acerca da primeira: é ilustrativa sobre um tempo, fim dos anos 80, quando faziamos viagens entre o estado de Minas e do Rio, num galaxie, parecido com esse dodge da foto, que era do Marcelo. Eram viagens bem divertidas e malucas e o mais engraçado era chegar numa pequena cidade com um carro como este. Equivalia a chegar numa nave espacial e faziamos enorme sucesso, conheciamos quase a cidade toda e muitas vezes eramos convidados para passar a noite em fazendas ou casas no centro da cidade, no dia seguinte sempre rolava uma cachoeira, sem falar nas festas...
A segunda foto, tirada pela Marise e encontrada nos arquivos de seu laboratório fotográfico, no dia 25 de dezembro de 2010, é um registro de uma viagem a Ibitipoca, note-se a toalha de chita, um luxo naqueles anos 90, nesse lugar tão sossegado de Minas.
A Ibitipoca ainda vou muito e pessoas queridas moram ou tem casa lá, quem não conhece deveria conhecer e a pousada da Marise, Alto dos Manacás é a mais bonita.
São só duas fotos e portanto estão faltando outros amigos e amigas, depois farei outras postagens. Por agora fica só esse comentário sobre como é bom viajar com os amigos e guardar as lembranças.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Relato (pequeno) de um ano estranho
Jean Paul Sartre escreveu um livro chamado "Relato de uma guerra estranha". Estava lotado no exército francês durante a 2a guerra. No início da guerra, antes da França ser ocupada. Pouco tempo antes. Não parece, pelos relatos, que uma tempestade se aproximava e na verdade a tempestade chegou muito tempo depois. Praticamente na hora do rescaldo, como aparece naquele filme cujo diretor não recordo o nome, "Lacombe Lucien". Ou seja a tempestade veio disfarçada nos colaboracionistas. Felizmente os franceses tinham a resistência e essa os salvou do desastre moral em meio ao desastre histórico.
Mas não é sobre isso esse texto. É sobre meu ano de 2010, um ano estranho. Estranho porque não ficou claro o quanto realmente de ruim aconteceu, porque foi como no livro do Sartre, coisas ruins dissolvidas no cotidiano inquestionável.
Claramente não posso citar acontecimentos. Poderia citar antiacontecimentos, situações onde se percebe que coisas disparatadas ocorrem, mas nomea-las é dar-lhes mais valor do que possuem.
É estranho essa época, ou melhor esse ano, porque tudo pode ser justificado nos parametros individuais, idiossincráticos ou egocêntricos e aí o valor das justificativas se esvaem pelo ralo da vaidade.
(Valeu pelo Eclesiastes, Heleno).
A composição do ano, nao revela sua complexidade subjacente. O gosto dos desacontecimentos são como vertigens de Alice, só no espelho.
A guerra para Sartre, chegava, mesmo ele estando na caserna, pelo rádio.
Minha guerra taí. No estranho cotidiano das idiossincrasias insensatas.
To be continued---------------or not
Mas não é sobre isso esse texto. É sobre meu ano de 2010, um ano estranho. Estranho porque não ficou claro o quanto realmente de ruim aconteceu, porque foi como no livro do Sartre, coisas ruins dissolvidas no cotidiano inquestionável.
Claramente não posso citar acontecimentos. Poderia citar antiacontecimentos, situações onde se percebe que coisas disparatadas ocorrem, mas nomea-las é dar-lhes mais valor do que possuem.
É estranho essa época, ou melhor esse ano, porque tudo pode ser justificado nos parametros individuais, idiossincráticos ou egocêntricos e aí o valor das justificativas se esvaem pelo ralo da vaidade.
(Valeu pelo Eclesiastes, Heleno).
A composição do ano, nao revela sua complexidade subjacente. O gosto dos desacontecimentos são como vertigens de Alice, só no espelho.
A guerra para Sartre, chegava, mesmo ele estando na caserna, pelo rádio.
Minha guerra taí. No estranho cotidiano das idiossincrasias insensatas.
To be continued---------------or not
domingo, 12 de dezembro de 2010
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