Fui de Nova York para Washington de ônibus. Tranquilo, quatro horas de viagem, um ônibus de boa qualidade, ar condicionado, afinal lá fora a temperatura beirava os 42 graus.
Mas já na "rodoviária" de NY, intuí que algo não era exatamente como eu pensava.
Parece que estou intuindo a posteriori, mas não é verdade...
Quando cheguei em Washington vi que "rodoviária" era a de NY, dali para a frente não haveria mais nada tão tranquilo e organizado. Primeiro que parece que a rodô é particular, pertence a empresa de ônibus no caso a Greyhound, que sempre curti por causa do cachorrinho correndo, algo que em tempos passados a Útil, se bem me lembro imitava aqui no Brasil, nem fiquei sabendo se existem empresas concorrentes. Deveriam existir, não é esse o espirito do capitalismo?
O fato é que de Washington seguiria de ônibus ( trem é super caro), para Orlando, na Flórida, mas jamais imaginaria que a viagem pudesse ser tão louca.
Concordo que há um dado de insanidade em viajar esses quase 1800 km de ônibus, num país cuja língua eu não domino como a minha e pasando por estados cuja história não é das mais tranquilas, mas a bossa era essa, ver como saõ esses lugares.
Mas não havia õnibus direto, era necessário fazer baldeações (que palavra da minha infância, quando ia de Juiz de Fora para Oliveira e a baldeação era em Belo Horizonte), assim fui aos poucos em direção à Flórida, passando por cidade como Richmond, Raleigh, Fayeteville, Savanah (essa sim histórica, bonita mas sem o apelo barroco de uma Ouro Preto ( sempre procuramos por nós mesmos, não é verdade? - Narciso acha feio o que não é espelho - obrigado Caetano).
Desde Richmond os ônibus eram péssimos, feios, qualquer ônibus Três Rios - Juiz de Fora é um luxo.
Tive a impressão que a partir de Washington, ônibus era coisa de pobre, afro descendente e turista desavisado e que por isso o investimento nesse tipo de transporte não era prioridade, por que seria na terra do automóvel?
Acabei vendo cenas relativamente chocantes, eu que sou um usuário de ônibus intermunicipais no Brasil - ( ônibus urbano aqui também passa pela mesma questão, é para pobre, portanto é um investimento não prioritáio nas nossa cidades fascistas - sim fascistas, quando o povo é visto só como gado - me exaltei, mas o transporte público brasileiro me irrita...)
Mas cheguei na Flórida, terra dos jardins.
Tenho outras histórias sobre ônibus na América, depois eu conto.
Mas já na "rodoviária" de NY, intuí que algo não era exatamente como eu pensava.
Parece que estou intuindo a posteriori, mas não é verdade...
Quando cheguei em Washington vi que "rodoviária" era a de NY, dali para a frente não haveria mais nada tão tranquilo e organizado. Primeiro que parece que a rodô é particular, pertence a empresa de ônibus no caso a Greyhound, que sempre curti por causa do cachorrinho correndo, algo que em tempos passados a Útil, se bem me lembro imitava aqui no Brasil, nem fiquei sabendo se existem empresas concorrentes. Deveriam existir, não é esse o espirito do capitalismo?
O fato é que de Washington seguiria de ônibus ( trem é super caro), para Orlando, na Flórida, mas jamais imaginaria que a viagem pudesse ser tão louca.
Concordo que há um dado de insanidade em viajar esses quase 1800 km de ônibus, num país cuja língua eu não domino como a minha e pasando por estados cuja história não é das mais tranquilas, mas a bossa era essa, ver como saõ esses lugares.
Mas não havia õnibus direto, era necessário fazer baldeações (que palavra da minha infância, quando ia de Juiz de Fora para Oliveira e a baldeação era em Belo Horizonte), assim fui aos poucos em direção à Flórida, passando por cidade como Richmond, Raleigh, Fayeteville, Savanah (essa sim histórica, bonita mas sem o apelo barroco de uma Ouro Preto ( sempre procuramos por nós mesmos, não é verdade? - Narciso acha feio o que não é espelho - obrigado Caetano).
Desde Richmond os ônibus eram péssimos, feios, qualquer ônibus Três Rios - Juiz de Fora é um luxo.
Tive a impressão que a partir de Washington, ônibus era coisa de pobre, afro descendente e turista desavisado e que por isso o investimento nesse tipo de transporte não era prioridade, por que seria na terra do automóvel?
Acabei vendo cenas relativamente chocantes, eu que sou um usuário de ônibus intermunicipais no Brasil - ( ônibus urbano aqui também passa pela mesma questão, é para pobre, portanto é um investimento não prioritáio nas nossa cidades fascistas - sim fascistas, quando o povo é visto só como gado - me exaltei, mas o transporte público brasileiro me irrita...)
Mas cheguei na Flórida, terra dos jardins.
Tenho outras histórias sobre ônibus na América, depois eu conto.
0 comentários:
Postar um comentário