Ainda pensando nos beatniks, por causa do filme do Walter Salles, li o texto de domingo do Caetano Veloso no Globo.
O texto começa falando sobre um antropólogo que seria um dos "mentores" do movimento occupy, começando por NYC.
Seria David Graeber, mas de fato o texto nos leva a pensar como os beats estão na origem de tantas formas de pensamento, dentro dos EUA, num sentido mais crítico do status quo.
Diz Caetano " sei que não haveria figuras como Graeber, nos EUA não fosse pelos beats dos anos 50."
Também acho que os beats elevaram a cultura americana a outro paradigma, dando chance a que a selvageria de fins do XIX e início do XX, tivesse a ela juntada, uma nova perspectiva humana, urbana e solidária, com os despossuídos, principalmente de armas, esse deus americano.
Conheço um documentário delicioso sobre os beats, em especial Allen Ginsberg, mas abrange todos eles ou quase todos, chamado The Source, em português foi chamado de A Fonte. Vale a pena assistir, acredito que possa ser baixado pela internet.
Então Caetano continua, é por isso que uma coisa leva à outra, falando sobre sua leitura dos beats e curti isso pois pude comparar com a minha leitura dos beats.
Assim como ele, tenho em primeira conta Ginsberg com sua poesia alucinada e lúcida, que nos leva a uma descida aos infernos da cultura americana e das sociedades de consumo, em A queda da América e claro no Uivo, cuja versão cinematográfica passou outro dia na tv.
Depois Kerouac, e eu curto muito o Livro dos sonhos, mas bíblia beat é On the Road, livro que nos anos 80 me foi apresentado por uma querida amiga, que se pôs on the road, vivendo em diferentes paises e cujas histórias dariam um romance, sem por de lado o ensinamento para Maria das Graças: foge de todo aquele que diz que a vida daria um romance...( mas se eu fosse ela escreveria um livro), leu isso Lurdinha?
Mas como não ler Ferlinghetti, com o extravagante Um parque de diversões na cabeça?
Ou Carl Solomon com De repente, acidentes? E O primeiro Terço de Neal Cassady, parceiro de Kerouac,
E u costumo misturar J. D. Salinger com essa turma, mas sei que ele está em outro registro, acho que pelo fato de ser americano, naquele período assim como também misturo aos beats Paul Bowles, cujo livro Chá nas montanhas, li tantas vezes que a lombada já está puída.
Charle Bukowski com seus textos marginais sobre uma marginalidade instruída classe média, leva meu imaginário beat para a Av Lexington em NYC. Tanto que andei varias vezes por essa artéria de Manhattan, pensando nessa parte da mitologia americana que levo em conta.
Se alguém ler esse texto sugiro que corra e leia esses que eu citei, pois são livros que balançam a gente por dentro, os orgãos internos tremem e queremos sair, pegar a estrada, cantar com Bob Dylan.
Dylan também tá nessa e eu chegaria até Lou Reed, mas acho que estou exagerando.
Mas preciso fechar este texto citando um brasileiro que também me faz querer cair na estrada, Antonio Bivar com Verdes vales do fim do mundo...
Como se vê demorou para On the road ir as telas e levar de uma ideia a outra nessa infinita higway que é a nossa cabeça.
O texto começa falando sobre um antropólogo que seria um dos "mentores" do movimento occupy, começando por NYC.
Seria David Graeber, mas de fato o texto nos leva a pensar como os beats estão na origem de tantas formas de pensamento, dentro dos EUA, num sentido mais crítico do status quo.
Diz Caetano " sei que não haveria figuras como Graeber, nos EUA não fosse pelos beats dos anos 50."
Também acho que os beats elevaram a cultura americana a outro paradigma, dando chance a que a selvageria de fins do XIX e início do XX, tivesse a ela juntada, uma nova perspectiva humana, urbana e solidária, com os despossuídos, principalmente de armas, esse deus americano.
Conheço um documentário delicioso sobre os beats, em especial Allen Ginsberg, mas abrange todos eles ou quase todos, chamado The Source, em português foi chamado de A Fonte. Vale a pena assistir, acredito que possa ser baixado pela internet.
Então Caetano continua, é por isso que uma coisa leva à outra, falando sobre sua leitura dos beats e curti isso pois pude comparar com a minha leitura dos beats.
Assim como ele, tenho em primeira conta Ginsberg com sua poesia alucinada e lúcida, que nos leva a uma descida aos infernos da cultura americana e das sociedades de consumo, em A queda da América e claro no Uivo, cuja versão cinematográfica passou outro dia na tv.
Depois Kerouac, e eu curto muito o Livro dos sonhos, mas bíblia beat é On the Road, livro que nos anos 80 me foi apresentado por uma querida amiga, que se pôs on the road, vivendo em diferentes paises e cujas histórias dariam um romance, sem por de lado o ensinamento para Maria das Graças: foge de todo aquele que diz que a vida daria um romance...( mas se eu fosse ela escreveria um livro), leu isso Lurdinha?
Mas como não ler Ferlinghetti, com o extravagante Um parque de diversões na cabeça?
Ou Carl Solomon com De repente, acidentes? E O primeiro Terço de Neal Cassady, parceiro de Kerouac,
E u costumo misturar J. D. Salinger com essa turma, mas sei que ele está em outro registro, acho que pelo fato de ser americano, naquele período assim como também misturo aos beats Paul Bowles, cujo livro Chá nas montanhas, li tantas vezes que a lombada já está puída.
Charle Bukowski com seus textos marginais sobre uma marginalidade instruída classe média, leva meu imaginário beat para a Av Lexington em NYC. Tanto que andei varias vezes por essa artéria de Manhattan, pensando nessa parte da mitologia americana que levo em conta.
Se alguém ler esse texto sugiro que corra e leia esses que eu citei, pois são livros que balançam a gente por dentro, os orgãos internos tremem e queremos sair, pegar a estrada, cantar com Bob Dylan.
Dylan também tá nessa e eu chegaria até Lou Reed, mas acho que estou exagerando.
Mas preciso fechar este texto citando um brasileiro que também me faz querer cair na estrada, Antonio Bivar com Verdes vales do fim do mundo...
Como se vê demorou para On the road ir as telas e levar de uma ideia a outra nessa infinita higway que é a nossa cabeça.
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