sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Rio Paraíba do Sul em grande vazão - janeiro de 2013








O Rio Paraíba do Sul percorre mais de mil quilometros entre os estados de São Paulo, onde nasce na serra da Bocaina, Rio de Janeiro, onde está sua maior extensão e Minas Gerais.
Nessas fotos vemos sua passagem por Três Rios, Rio de Janeiro.
Com o grande volume de água depois das chuvas, algumas cidades começam a ser alagadas.
É verão no Brasil.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

De Évora (Portugal) à Badajoz (Espanha)










segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Évora, Portugal













Nós ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos







Capela dos Ossos em Évora, Portuga.

Parece que no século XVII, podia-se tirar ossos do cemitério, apenas para, filosoficamente lembrar aos vivos da efemeridade da vida.
Hoje nós temos os jornais e a tv que nos lembram disso o tempo todo e os filme de terror e de zumbis norte americanos..
Achei bizarro e de certa forma nojento.




domingo, 6 de janeiro de 2013

Linhagem dos cães


A linhagem dos cães

Que escolha trouxe os cães a nós?
E nos levou aos cães?
Precisava o homem que lhe fosse lembrada
Sua humanidade
Talvez seja essa a missão dos cães.
A Ulisses, Argos lembrou que mais havia
Além da sordidez humana.
A única lagrima por Ulisses derramada.
Um cão morrendo enquanto aponta a um homem
Uma saída:
Recomponha sua humanidade, é o que Penélope
Espera
Outros homens eram apenas brutais...
A teia tecida da brutalidade à história.
Se Argos, em meia dúzia de palavras de Homero,
Nos diz tanto
É que ainda buscamos nos cães,
Não uma resposta,
Mas uma justificativa,
Não uma conclusão,
Mas uma possibilidade.
Buscamos nos cães, os únicos animais
Que realmente nos seguem,
Uma forma de nos vermos.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Memórias de 2012

Se tem cantor adolescente escrevendo suas memórias em livros com mais de 80 páginas, não vejo nada de mais em escrever sobre o ano de 2012, que acabou de acabar e só durou 365 dias.
Os anos estão cada vez durando menos, pois lembro-me que na infância eles duravam muito mais, tudo se estendia imensamente e uma tarde no quintal podia levar a conquistas espaciais ou descobertas biológicas incríveis como as partes que compõem as minhocas, ou os tatus bolinha, ou levava à experiências como hibridez em plantas e coisas do gênero.
Na adolescência como custou a chegar o dia em que faria 18 anos, para poder assistir a todos os filmes que queria, já que falsificar carteirinha me parecia muito perigos, embora tenha usado deste expediente em alguma ocasião mais desafiadora.
Hoje mal levanto-me e a Terra já girou em torno de seu próprio eixo. Será ela que corre mais agora ou serei eu que presto menos atenção as coisas pequenas, essas sim que guardam mais tempo dentro de si? Não sei, lá se foi 2012 e muitas coisas que não fiz atormentam-me em sonhos como que exigindo reparações, exigindo seu lugar ao sol.
Por outro lado devo reconhecer que o ano passou como um roldão trazendo coisas inesperadas, realizando situações não imaginadas e desejadas só no inconsciente...
O mais louco de 2012 foi a brincadeira do fim do mundo, que temo, que no futuro algum antropólogo ou historiador leve a sério e diga que éramos um povo das trevas acreditando em mitologias obscuras, mas por outro lado o fanatismo religioso fez tantas aparições no citado ano que acho, eu mesmo, que vivemos em tempos de trevas intelectuais e existenciais.
Coisas boas sempre ocorrem, e já dizia Borges"Nesse mundo a beleza é comum".
Beleza agora se escreve assim: blz.
É isso, quase não tenho muito a dizer pois não quero entrar em miudezas.
Bom 2013 para todos!