sexta-feira, 31 de maio de 2013

Ficção cientifica

Quem não sonha mundos distantes, mundos alternativos, mundos queridos além dessa gravidade 1 da Terra, descrita cientificamente?
Eu sonho. Eu queria que o tempo fosse elástico, além do que ele é. Queria poder passar pelo espaço em tempo dobra. Queria que a Terra fosse o centro do nosso universo humano, não como na idade média, mas como algo que é só o que temos e por isso é o que temos que respeitar além de qualquer crença. Pelo menos nós, os pós iluministas.
Mas somos poucos, num mundo humano perdido em crenças poderosas.
Estava ledo as "Crônicas marcianas" de Ray Bradbury e me surpreendi com seus contos que tratam, nao de Marte, mas dos homenzinhos da Terra e quanta poesia triste e louca encontrei ali, ao falar nao de um planeta, que possivelmente será explorado e colonizado, mas de nós.
Quem somos nós?
Quanta fragilidade que tentamos sublimar através do conhecimento, da ocupação, da ideia de que temos a resposta.
Quais são as grandes questões humanas?
Provavelmente não são as equações para se chegar a Marte, numa viagem "confortável".
São as Questões de todo dia.
No novo Star Trek, a amizade é a grande questão colocada. O filme poderia passar no Brasil colonial.
O que importa é sempre isso.
O que farei por voce, amigo? Irmão?
Nesse mundo que existe em si mesmo.
As crônicas marcianas, são as crônicas dos terráqueos.

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