Ontem, domingo, no silêncio do terreno, do outro lado do rio, li algumas páginas do Poema Sujo, de Ferreira Gullar, um livro que um amigo me deu.
É difícil ler esse poema sem que nos emocionemos, pois que trata de tudo isso que não entendemos, mas dentro do qual estamos, esse enigma decifrado só em sonhos.
Lá pelas tantas, no poema, Gullar diz que se ele morre ou qualquer outra pessoa"muitas pequenas coisas acontecidas no planeta estarão esquecidas para sempre".
O fato de ter lido isso hoje se misturou com coisas que pensava enquanto só ouvia o vento: quanto conhecimento se perde quando perdemos alguem para a indizível( isso é machadiano).
Quantas questões, talvez a resposta que eu procuro, aquela pessoa que morreu em Jacarta soubesse e eu jamais saberei. Ou as memórias de certos dias, que poderiam resgatar nossa ilusões perdidas, ou um texto pensado e jamais escrito...
Esse pedacinho do poema me trouxe a esse texto mal escrito, entre o pé de acerola e o de araçá
Mas tornou meu domingo mais plausível.
*frase de uma música do Chico Science, que foi cedo e podia ter dito mais, mas valeu...
É difícil ler esse poema sem que nos emocionemos, pois que trata de tudo isso que não entendemos, mas dentro do qual estamos, esse enigma decifrado só em sonhos.
Lá pelas tantas, no poema, Gullar diz que se ele morre ou qualquer outra pessoa"muitas pequenas coisas acontecidas no planeta estarão esquecidas para sempre".
O fato de ter lido isso hoje se misturou com coisas que pensava enquanto só ouvia o vento: quanto conhecimento se perde quando perdemos alguem para a indizível( isso é machadiano).
Quantas questões, talvez a resposta que eu procuro, aquela pessoa que morreu em Jacarta soubesse e eu jamais saberei. Ou as memórias de certos dias, que poderiam resgatar nossa ilusões perdidas, ou um texto pensado e jamais escrito...
Esse pedacinho do poema me trouxe a esse texto mal escrito, entre o pé de acerola e o de araçá
Mas tornou meu domingo mais plausível.
*frase de uma música do Chico Science, que foi cedo e podia ter dito mais, mas valeu...
1 comentários:
Helyon, nós somos, como você mesmo diz, asimpressões dessa viagem. Mas será que "as memórias de certos dias, ou nossas ilusões perdidas", não ficam guardadinhas num cantinho escuro do inconsciente coletivo, e brotam assim, sem aviso, em outros corações e mentes, como criatividade ou poesia? Espero que sim.
Como pode um cara que escreveu Poema Sujo ter se transformado num velho equivocado ? Que medo!
Estou com saudade. Você não foi no Parangolé. Mas domingo é o desfile. Podemos nos ver antes, tomar uma gelada na fresca da tardinha, um dia desses ? Bj. Joana.
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