quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
O viaduto trirriense
Reconheço a urgência dessa obra, mas acho que é uma solução torta para o problema que é a rede férrea passando pelo centro da cidade.
É verdade que primeiro veio a ferrovia, mas a cidade cresceu e estagnou várias vezes, mas agora cresce junto com o Brasil pós real. A cidade talvez esteja crescendo além de suas possibilidades. E a ferrovia é um entrave quase que para tudo.
O detalhe: as pessoas querem isso, pois há uma idéia de "progresso" ligada a confusão nestas paragens terceiro mundistas...(só para usar um termo irritante, como a ferrovia é, como o trânsito é, como os carros auto falantes anunciado de morte a móveis são).
Creio que com o viaduto o problema, para os carro,s deverá ser resolvido, por alguns anos, mas a ferrovia perturba além disso. A poluição sonora é insana. Os trens apitam excessivamente seja que horas for, sacudindo a cidade.
Acho que o ideal seria a MRS e a FCA sairem do centro das cidades. Aposto que elas teem dinheiro para isso. Mas sejamos realistas, a busca do lucro total está acima de qualquer coisa que possa ser qualidade de vida para os habitantes desse Vale do Paraíba.
Existe na cidade um jogo onde se aposta no que vai se transformar o vão do viaduto, nenhuma aposta se revela otimista. Elas vão de camelódromo feio a coisas bem piores...
Estou torcendo para que tudo possa ser melhor do que os prognósticos...
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Estavamos navegando pelo rio Arapiuns, próximo a Alter do Chão, no Pará, quando foi resolvido que percorreriamos um trecho pela floresta com o objetivo de chegar ao Amazonas. (e eu estava louco para ver o grande rio, que é quase uma entidade na minha cabeça, criança que fui estudando sobre o segundo, naquela época, maior rio do mundo, hoje o maior, sobre a transamazônica, sobre a vastidão daquele lado do Brasil, para mim uma outra dimensão) Pois então estavamos nós lá, descendo do barco, caminhando entre as pedras da beira do rio, passsando por sob seringueiras, casas de ribeirinhos, vendo uma escola municipal no meio da mata e entrando nela, em busca do rio.
Entramos depois numa estrada de terra vermelha onde se vê os postes do "Luz para todos" e depois de novo pela mata, vendo macacos meio amarelados, preguiças e cascos de tatu, quando depois de um tempo avistamos o colosso, o bitelo (numa linguagem mais infantil, mas muito útil na hora do assombro, pois quem assombrado diante de algo não arregala os olhos feito uma criança?)
Lá estava o Amazonas, pardo, como um brasileiro e gigantesco, aparentemente lento, e cujas margens muito distantes não se viam.
Acariciamos o rio, falamos com ele, demos bom dia.
Também bebemos uma cerveja ali em suas margens, noblesse oblige, no nosso caso, faz parte mesmo.
Amazônia Amazonas.
Essa flor da foto estava nas margens da mata, se exibindo.
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