quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Estavamos navegando pelo rio Arapiuns, próximo a Alter do Chão, no Pará, quando foi resolvido que percorreriamos um trecho pela floresta com o objetivo de chegar ao Amazonas. (e eu estava louco para ver o grande rio, que é quase uma entidade na minha cabeça, criança que fui estudando sobre o segundo, naquela época, maior rio do mundo, hoje o maior, sobre a transamazônica, sobre a vastidão daquele lado do Brasil, para mim uma outra dimensão) Pois então estavamos nós lá, descendo do barco, caminhando entre as pedras da beira do rio, passsando por sob seringueiras, casas de ribeirinhos, vendo uma escola municipal no meio da mata e entrando nela, em busca do rio.
Entramos depois numa estrada de terra vermelha onde se vê os postes do "Luz para todos" e depois de novo pela mata, vendo macacos meio amarelados, preguiças e cascos de tatu, quando depois de um tempo avistamos o colosso, o bitelo (numa linguagem mais infantil, mas muito útil na hora do assombro, pois quem assombrado diante de algo não arregala os olhos feito uma criança?)
Lá estava o Amazonas, pardo, como um brasileiro e gigantesco, aparentemente lento, e cujas margens muito distantes não se viam.
Acariciamos o rio, falamos com ele, demos bom dia.
Também bebemos uma cerveja ali em suas margens, noblesse oblige, no nosso caso, faz parte mesmo.
Amazônia Amazonas.
Essa flor da foto estava nas margens da mata, se exibindo.









1 comentários:

Anônimo disse...

Ah Helyon! Que belo!

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