Separação
O tema por si pode gerar muitas questões. Todos temem separar-se. Separar-se é perder o que se sente. E isso dá medo...
Mas separação é um filme iraniano e no bojo da questão em si estão colocadas as questões que permeiam aquela sociedade complexa, complexa todas são, é verdade, mas ali a complexidade expalha-se nas relações com o Ocidente e com seus vizinhos de mesma religião, mas posicionamentos distintos. O Irã é xiita, e isso significa que é mais radical sobre como lidar com a herança do Profeta. Só isso, não tem nada a ver com bombas.
É interessante ver como um país com leis tão rígidas produz filmes como esse.
Mas esse filme trata mesmo é do destino do Irã e não dos casais que entram em choque no tribunal comum da cidade me que vivem.
No filme o Irã é a menina, que precisa escolher entre ir para o Ocidente com a mãe, ficar no país com o pai aparentemente liberal ou assistir em pânico o aprofundamento do entrelaçamento da fé com o Estado.
O diretor do filme não nos dá uma resposta. Pelo menos no momento parece não haver uma resposta para isso. A menina teme sua resposta, pois seu futuro está posto nela.
Me pareceu um filme profundamente político, mas tratado com tal sofisticação que as questões colocadas vão nos entranhando pouco a pouco.
Espero que haja uma boa possível resposta para a garota.
O tema por si pode gerar muitas questões. Todos temem separar-se. Separar-se é perder o que se sente. E isso dá medo...
Mas separação é um filme iraniano e no bojo da questão em si estão colocadas as questões que permeiam aquela sociedade complexa, complexa todas são, é verdade, mas ali a complexidade expalha-se nas relações com o Ocidente e com seus vizinhos de mesma religião, mas posicionamentos distintos. O Irã é xiita, e isso significa que é mais radical sobre como lidar com a herança do Profeta. Só isso, não tem nada a ver com bombas.
É interessante ver como um país com leis tão rígidas produz filmes como esse.
Mas esse filme trata mesmo é do destino do Irã e não dos casais que entram em choque no tribunal comum da cidade me que vivem.
No filme o Irã é a menina, que precisa escolher entre ir para o Ocidente com a mãe, ficar no país com o pai aparentemente liberal ou assistir em pânico o aprofundamento do entrelaçamento da fé com o Estado.
O diretor do filme não nos dá uma resposta. Pelo menos no momento parece não haver uma resposta para isso. A menina teme sua resposta, pois seu futuro está posto nela.
Me pareceu um filme profundamente político, mas tratado com tal sofisticação que as questões colocadas vão nos entranhando pouco a pouco.
Espero que haja uma boa possível resposta para a garota.
1 comentários:
Ainda não vi o filme. Aliás, vi através de você. Deve ser belo, portanto. Vou procurar. Amei conversarmos. Bj.
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