domingo, 16 de dezembro de 2012

navegar é preciso







viver não é preciso

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

América sangrenta

Nao é possível que se permaneça quieto diante dos fatos que se multiplicam no Estados Unidos da América.
Como justificar que um jovem, seja lá por que motivo for, mate crianças numa escola primaria?
Seja lá o que tenha acontecido com ele, e posso imaginar os piores sofrimentos na infância, não é justificável.
No filme, " Precisamos falar sobre Kevin", o que me impressionou foi a idéia de que o mal está instalado entre nós de uma forma não metafísica, mas absolutamente concreta. Algo como, o mal é humano, ou é o mal que define a humanidade.
Nós, os humanos, realmente inventamos, não Deus, mas na verdade o Demônio, e lendo " Um estranho em Goa" do Agualusa, não pude discordar. O que move as religiões é o mal antagonista de um deus que nos faz justiça. Um deus pobre que nada pode contra seu criador. Os humanos.
Mas divago, o que se precisa é acabar com a bancada da bala no congresso americano.
A idéias que quem mata é o homem e não a arma, é equivocada. A arma manda no homem, ela tem uma missão, que é realizar-se, dai, ao encostar na carne humana, abre as papilas gustativas da morte e  o homem que estava ali sucumbe ao demônio.
Uso a palavra demônio metaforicamente, poderia usar vaidade, pois matar é usar da prerrogativa da vaidade.
Quem matou essa crianças, nos EUA, ou outras tantas aqui no Brasil ou seja lá onde for são aqueles que não aceitam que uma arma está viva, é um ser vivo, mais ativo que muitos homens.
O congresso americano, brasileiro, europeu, são os culpados.
A industria das armas deve ser responsabilizada, imediatamente, isso é um ultraje a qualquer discussão sobre direitos humanos.
Fora bancada da bala!!!

domingo, 9 de dezembro de 2012

Lisboa, velha cidade - bairro da Alfama









Mas lisboa é também uma cidade novíssima, basta conhecer a região que se desenvolveu onde foi organizada a feira mundial, com o Oceanário e o Pavilhão do conhecimento.
O "velha cidade", fica por conta daquele fado.

Azulejos de Lisboa, Sintra e Évora - 2

Esse é só por licença poética
 





Azulejos de Lisboa, Sintra e Évora - da tradição à modernidade













sábado, 8 de dezembro de 2012

Calor

O gato se aninhou entre as telhas azuis
O cão sofria o fato de não ter
Nenhuma aragem
Nenhuma esperança
Só uma noite de descanso e mesmo assim
Os ventiladores
Não dão conta
Se a Terra é uma incógnita,
E é
Sofremos menos
Do que nossos prontuários indicam
Perder o pelo
Foi, por fim
Pouco significativo.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Agressividade brasileira

Caminhando por Lisboa, não pude deixar de pensar sobre o trânsito, lá e cá.
Primeiramente Lisboa é uma cidade bem mais calma do que as nossas, até mesmo Três Rios, que possui uns 80 mil habitantes, me parece mais agitada do que uma cãs capitais européias, e devo dizer rapidamente, ponto para Lisboa,  não para Três Rios.
Lisboa possui um sistema de transporte que junta passado e presente de maneira brilhante, facilitado a vida de seus habitantes e diminuindo a necessidade do uso do automóvel e mesmo da visão do automóvel como um símbolo de status. É útil para deslocamentos maiores, mas a cidade oferece cidadania ao facilitar a vida de todos.
Três Rios, por outro lado, dificulta a vida do pedestre, até as calçadas foram tiradas do cidadão e quando foram feitas as áreas para os mesmos, logo o cdl, com minusculas mesmo, reivindicou o espaço para os automóveis.
Custa a crer nessa fixação brasileira pelo automóvel, dizer que é um pênis maior já virou clichê, posso apenas constatar o fato e temer pelos pedestres.
Digo isso, pois vejo uma grande agressividade no transito, e isso me assusta pois vidas estão em jogo.
 A partir do stress de um motorista que se julga com mais direitos que qualquer outra pessoa, o transito no Brasil é uma carnificina.
Mas nossa agressividade nao para por ai, está impregnada na nossa sociedade e fico pensando de onde vem.
Concordo que trezentos anos de escravidão pode explicar um pouco isso, pois dessa escravidão vem a idéia que uns sao melhores que outros, possuem uma cidadania que outros não tem.
Mas há uma falta de educação crescente na sociedade brasileira, falta gentileza, até mesmo para aqueles que usam camisas onde se lê: gentileza gera gentileza.
Acho que pensar nossa agressividade é urgente para reverter o quadro, embora eu não seja otimista quanto a essa possibilidade.
Voltarei ao tema, há mais coisa a serem ditas.