sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

América sangrenta

Nao é possível que se permaneça quieto diante dos fatos que se multiplicam no Estados Unidos da América.
Como justificar que um jovem, seja lá por que motivo for, mate crianças numa escola primaria?
Seja lá o que tenha acontecido com ele, e posso imaginar os piores sofrimentos na infância, não é justificável.
No filme, " Precisamos falar sobre Kevin", o que me impressionou foi a idéia de que o mal está instalado entre nós de uma forma não metafísica, mas absolutamente concreta. Algo como, o mal é humano, ou é o mal que define a humanidade.
Nós, os humanos, realmente inventamos, não Deus, mas na verdade o Demônio, e lendo " Um estranho em Goa" do Agualusa, não pude discordar. O que move as religiões é o mal antagonista de um deus que nos faz justiça. Um deus pobre que nada pode contra seu criador. Os humanos.
Mas divago, o que se precisa é acabar com a bancada da bala no congresso americano.
A idéias que quem mata é o homem e não a arma, é equivocada. A arma manda no homem, ela tem uma missão, que é realizar-se, dai, ao encostar na carne humana, abre as papilas gustativas da morte e  o homem que estava ali sucumbe ao demônio.
Uso a palavra demônio metaforicamente, poderia usar vaidade, pois matar é usar da prerrogativa da vaidade.
Quem matou essa crianças, nos EUA, ou outras tantas aqui no Brasil ou seja lá onde for são aqueles que não aceitam que uma arma está viva, é um ser vivo, mais ativo que muitos homens.
O congresso americano, brasileiro, europeu, são os culpados.
A industria das armas deve ser responsabilizada, imediatamente, isso é um ultraje a qualquer discussão sobre direitos humanos.
Fora bancada da bala!!!

0 comentários:

Postar um comentário