sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Rio Paraíbuna - Capivaras - Juiz de Fora 2013





Hoje fotografei melhor, o gavião.
Está ai, também, uma mãe e suas crias.
Na terceira foto, talvez um pai, tio ou tia vigilante, os perigos são muitos.
Na ultima foto um grupo brinca, ou faz um ritual de acasalamento.
Com certeza é uma sociedade complexa, essa das capivaras.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Rio Paraíbuna em Juiz de Fora - 2013




Então, numa manhã de quinta feira, não na que eu tirei essas fotos, rebelando-me contra o metabolismo que insiste em não ser mais o mesmo com a idade, resolvi iniciar um programa de caminhadas às margens do Paraíbuna em Juiz de Fora, já que moro bem no centro da cidade, próximo ao rio, de certa forma.
E eu, que penso nesse rio como o primo paupérrimo do rio Paraíba deparei-me com um incrível profusão de cenas que encheriam o coração de qualquer pessoa minimamente preocupada com a vida, sua e dos outros, de alegria.
Há muita vida às margens do Paraíbuna e não é só de humanos.
Há muitas aves, como o gavião da primeira foto, que no dia em que não levei a camera, vi emcima de uma capivara comendo os insetos, que provavelmente, a infestam. Ela balançava as pequenas orelhinhas como que num espasmo de contentamento.
Sempre amei as capivaras, desde que era pequeno e havia uma num pequeno tanque no parque do Museu Mariano Procópio, sempre que podia ia vê-la. Identificava-me com ela, era uma irmã em solidão e não estou usando uma licença literária para dizer isso.
No primeiro dia que caminhei na beira do rio, contei mais de vinte capivaras e vi quatro recém nascidas, ainda não pude fotografa-las, mas tentarei.
Hoje escrevo com certa esperança, mas não tenho só boas fotos para postar aqui, em breve mostrarei que o rio caminha para a catástrofe e algo precisa ser feito. Algo precisamos fazer...

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Lembranças e lambanças





Essas fotos são da fazenda do Douglas em Itamonte. Coloquei-as aqui para me lembrar que a vida não é melhor, pior, mais fácil ou difícil na cidade ou no campo, tão chique chamar de campo a nossa roça...
Viver é muito perigoso, todo mundo repete Guimarães Rosa.
O Caetano outro dia escreveu num de seus textos no Globo, que a grande questão humana é não nascer, pois uma vez aqui temos que enfrentar cada nascer do sol com o que temos e não adianta chorar...
O fato é, esse assumir as responsabilidades, construir o alíbi que nos resgatará no dia de nossa morte e compreender que não há bula: vida, modo de usar.
Escrevo melhor quando uso lápis e papel, tipo trepo melhor sem camisinha, tipo sou mesmo de outra época.
Não era nada disso que estava pensando, mas por fim era.
O dia deu em chuvoso e lá vamos nós dialogar com Álvaro de Campos.
Ouçamos o borbulhar do riacho, mas ai já é Alberto Caieiro. 
Partiu trabalho.