quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Rio Paraíbuna em Juiz de Fora - 2013




Então, numa manhã de quinta feira, não na que eu tirei essas fotos, rebelando-me contra o metabolismo que insiste em não ser mais o mesmo com a idade, resolvi iniciar um programa de caminhadas às margens do Paraíbuna em Juiz de Fora, já que moro bem no centro da cidade, próximo ao rio, de certa forma.
E eu, que penso nesse rio como o primo paupérrimo do rio Paraíba deparei-me com um incrível profusão de cenas que encheriam o coração de qualquer pessoa minimamente preocupada com a vida, sua e dos outros, de alegria.
Há muita vida às margens do Paraíbuna e não é só de humanos.
Há muitas aves, como o gavião da primeira foto, que no dia em que não levei a camera, vi emcima de uma capivara comendo os insetos, que provavelmente, a infestam. Ela balançava as pequenas orelhinhas como que num espasmo de contentamento.
Sempre amei as capivaras, desde que era pequeno e havia uma num pequeno tanque no parque do Museu Mariano Procópio, sempre que podia ia vê-la. Identificava-me com ela, era uma irmã em solidão e não estou usando uma licença literária para dizer isso.
No primeiro dia que caminhei na beira do rio, contei mais de vinte capivaras e vi quatro recém nascidas, ainda não pude fotografa-las, mas tentarei.
Hoje escrevo com certa esperança, mas não tenho só boas fotos para postar aqui, em breve mostrarei que o rio caminha para a catástrofe e algo precisa ser feito. Algo precisamos fazer...

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