terça-feira, 8 de outubro de 2013

Lembranças e lambanças





Essas fotos são da fazenda do Douglas em Itamonte. Coloquei-as aqui para me lembrar que a vida não é melhor, pior, mais fácil ou difícil na cidade ou no campo, tão chique chamar de campo a nossa roça...
Viver é muito perigoso, todo mundo repete Guimarães Rosa.
O Caetano outro dia escreveu num de seus textos no Globo, que a grande questão humana é não nascer, pois uma vez aqui temos que enfrentar cada nascer do sol com o que temos e não adianta chorar...
O fato é, esse assumir as responsabilidades, construir o alíbi que nos resgatará no dia de nossa morte e compreender que não há bula: vida, modo de usar.
Escrevo melhor quando uso lápis e papel, tipo trepo melhor sem camisinha, tipo sou mesmo de outra época.
Não era nada disso que estava pensando, mas por fim era.
O dia deu em chuvoso e lá vamos nós dialogar com Álvaro de Campos.
Ouçamos o borbulhar do riacho, mas ai já é Alberto Caieiro. 
Partiu trabalho.


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