quinta-feira, 3 de março de 2016

Angola -3

Pois então, falava eu sobre o livro de Antonio Jacinto e a dedicatória que nele encontrei e o inusitado fato do uso da palavra irmã, pois na dedicatória do livro havia uma confusão entre os termos irmã e tia.
Perguntava-me: qual termo está fora do contexto?
E então estava lendo um livro, editado pela UFJF, chamado, Depois o Atlântico, sobre modelos de pensar e narrar na diáspora africana e no texto de Reginaldo Prandi, encontrei uma referencia sobre o uso do termo irmã ou minha irmã mais velha como modo de regência de uma mulher para outra sendo as duas casadas com o mesmo homem, um chefe dentro de um ritual religioso africano. Sendo o termo em iorubá  egbômi.
Claro que nada posso afirmar sobre a dedicatória e a talvez conexão com o uso do termo irmã feito num sentido religioso, mas a pesquisa prossegue.
Ao menos depois do livro Desmedida, senti o Brasil muito mais perto da África e estranhamente senti Portugal muito mais africano do que brasileiro, ou mesmo europeu. E vejo que nós, no Brasil, somos mesmo uma outra civilização...
Estarei certo? Estarei equivocado?

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