quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Parque Nacional Los Glaciares - setor norte - Argentina - Em busca do Fitz Roy
A entrada para o setor norte de Los Glaciares é em El Chalten, antepenúltima foto
Existem várias trilhas que podem durar de 3 a 6 ou mais horas de caminhada, ou mesmo, você pode ficar dias pelo parque em acampamento selvagem. Há os que escalam montanhas.
Na penúltima foto o Fitz encoberto pelas nuvens.
Os campos e os bosques são belissímos.
Huemules, são os fantasmas da Patagonia, um tipo de veado que raramente se vê.
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Viagem ao fim da viagem
Estou no Aeroparque em Buenos Aires, cidade pela qual já passei várias vezes e pela qual nutro sentimentos complexos.
Buenos Aires é uma cidade complexa, possui seu passado majestoso como um fantasma no céu, mas cada vez possui mais um presente triste, em ruas sujas e cheias de moradores de ruas e trombadinhas.
Estive no Once, bairro mítico em textos de Jorge Luiz Borges e confesso que me assustei com o clima de insegurança do lugar, tento incluive me deparado com um rapaz tentando, disfarçadamente abrir minha mochila. Ele escondia a mão ladra debaixo de uma blusa jogada sobre o ombro, se desculpou quando virei e encarei-o, pois senti o movimento. Depois disso desci a Pueyredon até a Córdoba e entrei num locutório, estava calor e fiquei desconfortavel com a cidade.
Depois passou, é claro, sou brasileiro e sei o que é viver numa sociedade onde o consumo é a religião, mas nem todos recebem a hóstia e todos a querem.
Buenos Aires tem livrarias e restaurantes que adoro e uma vez conheci o Teatro Bululu, "humor em continuado" e fiquei encantado com o espirito burlesco do lugar. Era na Rivadavia, perto do Congresso, nã o sei se ainda existe.
Caminhar às margens do Rio da Prata também é muito bom.
Agora estou no Aeroparque e volto para o Brasil. Essa foi uma viagem muito especial, pelo encontro com a natureza selvagem dos parques nacionais da Argentina e do Chile, pela amizade e por conhecer tanta gente do mundo inteiro. Pretendo coclocar novas postagens no blog sobre a viagem, fotos não faltam e o que contar, também não.
Na verdade a viagem não acaba, pois ela é essa aqui, que acontece dentro da gente.
É um cliché, mas é isso mesmo.
Buenos Aires é uma cidade complexa, possui seu passado majestoso como um fantasma no céu, mas cada vez possui mais um presente triste, em ruas sujas e cheias de moradores de ruas e trombadinhas.
Estive no Once, bairro mítico em textos de Jorge Luiz Borges e confesso que me assustei com o clima de insegurança do lugar, tento incluive me deparado com um rapaz tentando, disfarçadamente abrir minha mochila. Ele escondia a mão ladra debaixo de uma blusa jogada sobre o ombro, se desculpou quando virei e encarei-o, pois senti o movimento. Depois disso desci a Pueyredon até a Córdoba e entrei num locutório, estava calor e fiquei desconfortavel com a cidade.
Depois passou, é claro, sou brasileiro e sei o que é viver numa sociedade onde o consumo é a religião, mas nem todos recebem a hóstia e todos a querem.
Buenos Aires tem livrarias e restaurantes que adoro e uma vez conheci o Teatro Bululu, "humor em continuado" e fiquei encantado com o espirito burlesco do lugar. Era na Rivadavia, perto do Congresso, nã o sei se ainda existe.
Caminhar às margens do Rio da Prata também é muito bom.
Agora estou no Aeroparque e volto para o Brasil. Essa foi uma viagem muito especial, pelo encontro com a natureza selvagem dos parques nacionais da Argentina e do Chile, pela amizade e por conhecer tanta gente do mundo inteiro. Pretendo coclocar novas postagens no blog sobre a viagem, fotos não faltam e o que contar, também não.
Na verdade a viagem não acaba, pois ela é essa aqui, que acontece dentro da gente.
É um cliché, mas é isso mesmo.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
domingo, 26 de janeiro de 2014
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Patagônia
Patagonia
Qual poeta escreveu sobre esta terra árida,
Onde o silencio se impõem, sendo cortado
Apenas pelo vento inclemente
E onde avista- se ao mesmo tempo
A nuvem que se derrama em chuva
Enquanto o sol dourado
Anuncia a noite gélida?
Qual poeta cantou o homem
Apequenado por essa paisagem,
Sendo isso não a pequenez
Da insatisfação que obriga
Ate mesmo às conquistas planetárias,
Mas a pequenez que leva ao pensamento
E ao tornar- se.
Qual poeta buscou nas cores rasteiras
Dos arbustos e das flores
O motivo límpido das palavras da imensidão?
Qual poeta?
Qual poeta escreveu sobre esta terra árida,
Onde o silencio se impõem, sendo cortado
Apenas pelo vento inclemente
E onde avista- se ao mesmo tempo
A nuvem que se derrama em chuva
Enquanto o sol dourado
Anuncia a noite gélida?
Qual poeta cantou o homem
Apequenado por essa paisagem,
Sendo isso não a pequenez
Da insatisfação que obriga
Ate mesmo às conquistas planetárias,
Mas a pequenez que leva ao pensamento
E ao tornar- se.
Qual poeta buscou nas cores rasteiras
Dos arbustos e das flores
O motivo límpido das palavras da imensidão?
Qual poeta?
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Parque Nacional Los Glaciares, Argentina
Este é o Glaciar Perito Moreno, um dos maiores do mundo.
As imagens nao deixam claro a grandiosidade da coisa, pois ele geme, se movimenta, caem pedacos que fazem o barulho de um trovao depois do raio. É algo impressionante, que nao conseguimos parar de olhar, ouvir e experimentar como que sentindo o planeta vivo no sentido que James Lovelock nos fala em seu livro Gaia, a Terra como um ser vivo. Uma experiencia grandiosa, que nos torna maior, se pudermos cuidar melhor dessa nossa casa que vaga iluminada, no escuro do espaco sideral.
Assinar:
Postagens (Atom)