Já que o debate sobre o livro Privataria Tucana continua e alguns amigos estejam especialmente interessados nesse livro, resolvi compra-lo para ler o mais rápido possível e poder dar minha opiniões. Assim entrei na livraria, peguei o livro da estante, paguei no caixa e já ia saindo da loja quando um dos vendedores me disse: -você é petista... Saquei logo o potencial do livro. Só de compra-lo algo já se indicava. Uma tempestade tomou conta de minha mente: o que responder? Eu sou, era, serei petista? Na verdade para dar essa resposta eu precisa pensar na minha história política, não num sentido aristotélico, mas num sentido da política partidária, e eu tenho uma história para contar. Aqui não com riqueza de detalhes, mas da qual não posso deixar de sentir um certo orgulho.
Desde adolescente participei de atos contra a ditadura militar, mesmo na repressiva escola estadual em que estuda em Juiz de Fora, depois na UFF, em Niterói cursando História era impossível não tomar possição a respeito dos acontecimentos. Foi assim que participei do DA e depois me uni a um grupo que além de pichações anti ditadura ia para a porta dos estaleiros de Niterói vender o jornal O Companheiro, as 4 ou 5 horas da mnhã, hora em que mudava o turno dos operários, se bem me lembro...
Nessa época surgia em São Paulo o PT, fundado pelo Lula e outros tantos intelectuais e trabalhadores ( alías antes de entrar na UFF, assisti com uma amiga a uma palestra do Lula em Três Rios, para os operários da Companhia Santa Matilde, cujo sindicato, no final dos anos 70, me parece, hoje, não sei mesmo, bastante atuante).
Pois enquanto o PT surgia havia uma campanha de filiação partidária, para dar sustentação ao partido novo e foi nessa que me filiei, depois houve uma espécie de recadastramento e não me recadastrei, vai daí que não sei se sou cadastrado ainda.
No meio dos anos 80 desbundei geral, queria mais é festa, havia acabado a ditadura ( pelo menos pró forma) e também havia um cansaço, mas nunca me desliguei dos aconteciemntos políticos e sempre votei no PT. Até hoje tenho horror da rede globo pela edição do debate entre o Lula e o collor (toc toc), na primeira eleição. Acho, para dizer o mínimo, que rede globo é uma força anti democrática nesse país...
Se sou petista, não sei responder firmemente, mas fico feliz de ver que há um projeto em andamento, tentando dar conta de um novo país, diferente daquele das eleites que bancaram a escravidão por 300 anos e que ainda hoje gemem de horror ao ver que o povo pode ter uma vida melhor.
Vou dar o endereço desse blog para o cara da livraria, espero que ele entenda como é importante participar dos acontecimentos políticos e num sentido grego querer construir o futuro da cidade.
Ainda nem abri o livro e ele já está gerando questionamentos, parece que vai fluir, depois veremos.
Desde adolescente participei de atos contra a ditadura militar, mesmo na repressiva escola estadual em que estuda em Juiz de Fora, depois na UFF, em Niterói cursando História era impossível não tomar possição a respeito dos acontecimentos. Foi assim que participei do DA e depois me uni a um grupo que além de pichações anti ditadura ia para a porta dos estaleiros de Niterói vender o jornal O Companheiro, as 4 ou 5 horas da mnhã, hora em que mudava o turno dos operários, se bem me lembro...
Nessa época surgia em São Paulo o PT, fundado pelo Lula e outros tantos intelectuais e trabalhadores ( alías antes de entrar na UFF, assisti com uma amiga a uma palestra do Lula em Três Rios, para os operários da Companhia Santa Matilde, cujo sindicato, no final dos anos 70, me parece, hoje, não sei mesmo, bastante atuante).
Pois enquanto o PT surgia havia uma campanha de filiação partidária, para dar sustentação ao partido novo e foi nessa que me filiei, depois houve uma espécie de recadastramento e não me recadastrei, vai daí que não sei se sou cadastrado ainda.
No meio dos anos 80 desbundei geral, queria mais é festa, havia acabado a ditadura ( pelo menos pró forma) e também havia um cansaço, mas nunca me desliguei dos aconteciemntos políticos e sempre votei no PT. Até hoje tenho horror da rede globo pela edição do debate entre o Lula e o collor (toc toc), na primeira eleição. Acho, para dizer o mínimo, que rede globo é uma força anti democrática nesse país...
Se sou petista, não sei responder firmemente, mas fico feliz de ver que há um projeto em andamento, tentando dar conta de um novo país, diferente daquele das eleites que bancaram a escravidão por 300 anos e que ainda hoje gemem de horror ao ver que o povo pode ter uma vida melhor.
Vou dar o endereço desse blog para o cara da livraria, espero que ele entenda como é importante participar dos acontecimentos políticos e num sentido grego querer construir o futuro da cidade.
Ainda nem abri o livro e ele já está gerando questionamentos, parece que vai fluir, depois veremos.
2 comentários:
Espero sinceramente que goste do livro Professor.
Acredito que respondeu a pergunta sobre ser ou não petista.
Sobre sua duvida, no site do TSE você consegue emitir uma certidão de ' FILIAÇÃO PARTIDARIA ' daí vai saber se esta ou não filiado.
http://www.tre-rj.gov.br/
Otimo texto!
"O cara da livraria"
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